Todos criticam tudo e tudo é criticado por todos, sendo o governo o maior dos alvos, já para não falar dos árbitros de futebol, dos quais as mães são conhecidas por todo o Portugal. Vendo melhor as coisas acho que falam é mal das mães dos senhores do apito!
Por isso hoje vou vestir o papel de crítico e vou abordar, não o governo, não o futebol, mas sim a música!
No último mês tenho ouvido diversos álbuns dos quais nutria bastante curiosidade em saber qual o resultado final dos projetos.
AC/DC – após 8 anos desde o último de originais, regressa a banda em que os riffs de guitarra se tornaram um clássico no mundo do rock! Sou adepto de algumas das músicas desta banda australiana, mas ao ouvir este último trabalho fiquei com a noção que o mesmo se resume a uma única música com a duração de um pouco mais (?!?) do que 60 minutos! Como se isto não bastasse, aquela bateria mais parece ser produzida por sintetizadores, pois não passa da mesma batida, o que me irritou no início mas para o fim já achava piada já que antes de ouvir a música já dizia como seria o ritmo da bateria!
Metallica – Desde 1991, ano do lançamento do denominado Black Album que aguardava por algo semelhante destes monstros do rock! Músicas a lembrar os álbuns dos anos 80, com solos de guitarra e música literalmente a “rasgar”! Facto curioso de ouvir pela primeira vez um piano num trabalho dos Metallica! And the road becomes my bride…
Queen + Paul Rodgers – Eu como fã de longa data dos Queen apenas posso descrever este álbum com duas palavras: tristeza e porcaria!
Tristeza porque estragam definitivamente o nome Queen, pois arruina a herança de uma banda que lançou muito boa música e governou nos anos 70 e 80 o panorama musical. Um atentado à memória de Freddie Mercury! Obrigado John Deacon por teres abraçado a reforma a tempo e horas.
Porcaria pois não é mais do que um álbum com guitarradas formatadas e baladas balofas.
Não digo que os elementos restantes dos Queen também tenham de seguir o exemplo do John mas, uma vez que só representam metade da banda e ao associarem-se a outro monstro da música (Paul Rodgers), bem que o poderiam ter feito com outro nome! Um novo projecto! Não tenho qualquer dúvida que estes 3 elementos tenham as maiores das capacidades e o talento necessário para criar novas músicas (já nos provaram no passado), escusavam era de usar o nome Queen como chamariz!
Para finalizar, no momento ando a “consumir” Muse e só posso dizer que estou a adorar! Um verdadeiro Power Trio! Recomendo!